Brasil foi o país que mais recebeu ligações de telemarketing e golpes

São Paulo – O Brasil foi o país que mais recebeu ligações indesejadas – chamadas de “spam” – em 2018, de acordo com um levantamento feito pela Truecaller, empresa especializada em identificação de chamadas. Com uma média de 37 ligações “spam” por mês, o país ultrapassou a Índia, tendo as chamadas de telemarketing e de operadoras telefônicas como os segmentos que mais importunaram os clientes.

O relatório informa que o período de eleições contribuiu para o aumento de reclamações dos usuários sobre chamadas indesejadas. Com 36%, o telemarketing foi o serviço que mais incomodou – contra 12% em 2017 -, seguido pelas operadoras telefônicas (32% em 2018 contra 33% em 2017), oferecendo geralmente planos de dados gratuitos ou ligações ilimitadas aos usuários.

Aumento das tentativas de golpe

No entanto, o dado que mais chama a atenção é o aumento de ligações fraudulentas, que saltaram de 1% em 2017 para 20% neste ano. Segundo a Truecaller, esse tipo de ligação abrange golpistas que entram em contato com o usuário cobrando por serviços ilegítimos, como a exigência de transferência de dinheiro para que a energia da residência não seja cortada, por exemplo.

Outra fraude muito aplicada é o “one ring scam” (“golpe do toque único”, em tradução livre), em que um número desconhecido (geralmente internacional) realiza uma única chamada, que resulta em uma ligação perdida. Estimulado a retornar a ligação, o usuário recebe posteriormente uma alta taxa pela chamada a longa distância.

Em quarto lugar no cenário brasileiro estão as “chamadas incômodas”, que são mais genéricas e também representam uma perturbação para o usuário. Nesta categoria estão os trotes, ligações de assédio e golpes de falso sequestro.

Outro grande problema de chamadas de spam que o Brasil está enfrentando são chamadas incômodas (10%). Esses são tipos mais gerais de chamadas indesejadas e não solicitadas que são uma perturbação para os usuários ou, no mínimo, são chamadas de trotes e pior, assédio e falsas chamadas de sequestro.

Tendência de aumento no mundo todo

Entre janeiro e outubro, a base de usuários da Truecaller recebeu 17.7 bilhões de chamadas indesejadas, resultando em um aumento de 300% no mundo todo. Vale ressaltar que a empresa considera apenas sua própria base de usuários cadastrados.

Além do Brasil, muitos países registraram um aumento geral bastante alto em relação a 2017, como México e Costa Rica. Entre os dez primeiros, os Estados Unidos foram o único país que registrou queda, indo da 2ª para a 8ª posição e tendo os serviços de seguro e cobrança como os maiores importunadores.

Confira abaixo a tabela com os dez países mais afetados por chamadas indesejadas.

 

Pais 2017 2018
Brasil 20.7% 37.5%
Índia 22.6% 22.3%
Chile 17,4% 21.9%
Africa do Sul 15% 21%
México 12.2% 20,9%
Peru 12.2% 19,8%
Costa Rica 4.3% 18.5%
Estados Unidos 20.7% 16.9%
Grécia 8.5% 13.1%
Espanha 6.2% 12.5%

Fonte: Truecaller

Bolsonaro diz que Brasil gasta demais com educação em relação ao PIB

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (4), pelo Twitter, que o Brasil gasta muito com educação. “Brasil gasta mais em educação em relação ao PIB que a média de países desenvolvidos”, publicou. No post, o presidente fez uma comparação com o valor de R$ 30 bilhões investidos pelo Ministério da Educação (MEC) em 2003 e os R$ 130 bilhões aplicados no setor em 2016.

Bolsonaro ressaltou ainda a posição do país no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA). No ranking divulgado em 2016, o Brasil ficou na 66ª posição em matemática, 63ª em ciências e 59ª em leitura. Um total de 70 países foram analisados. O Brasil apresentou queda de pontuação nas três áreas.

O presidente afirmou ainda que há erros nas prioridades do que é ensinado aos alunos e nos recursos aplicados na educação brasileira. Como medida, Bolsonaro citou a “Lava Jato da Educação”, uma parceria entre o MEC, o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, a Advocacia e Controladoria Geral da União para fiscalizar fraudes no setor. “Dados iniciais revelam indícios muito fortes que a máquina está sendo usada para manutenção de algo que não interessa ao Brasil”, publicou o presidente.

Brasil gasta mais em educação em relação ao PIB que a média de países desenvolvidos. Em 2003 o MEC gastava cerca de R$30bi em Educação e em 2016, gastando 4 vezes mais, chegando a cerca de R$130 bi, ocupa as últimas posições no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA)

O que é Lead: Entenda tudo sobre Leads

Recentemente, a gente notou que existem alguns conceitos que mesmo nós, profissionais do Marketing, julgamos saber, mas nunca realmente paramos para pensar. São conhecimentos tão cristalizados, que aprendemos estudando e convivemos no dia a dia, mas nunca paramos para refletir no seu significado pleno, total.

No meu caso, a ideia de Lead é um deles. Claro, entendo como funciona, sua operação, como capitalizá-los. Mas e aquele conhecimento básico, raiz? É o que pretende explicar este artigo. O que é um Lead, de uma vez por todas, sua importância para sua estratégia, como gerar Leads e ainda qualificá-los entre seus diferentes grupos. Boa leitura!

O que você vai encontrar nesse artigo:

  • Enfim, o que é um Lead?
  • Por que você deveria gerar Leads
  • Como gerar Leads
  • “Então é só comprar uma lista de Leads e…”
  • Classificação de Leads

Enfim, o que é um Lead?

É muito comum dizerem por aí que o Lead é alguém interessado na sua empresa. Na verdade, se ele está interessado na sua empresa significa que ele avançou no decisão de compra. Só que o Lead é um pouco menos complexo:

O Lead é um contato, alguém que a sua empresa pode entrar em contato.

Sim, simples assim. É alguém que de alguma forma, através de uma conversão direta (seja solicitando um atendimento) ou indireta (como baixando um ebook), deixou os dados dela (email e/ou telefone) e a sua empresa agora tem um ativo, uma forma de contato com aquela audiência.

Só que gerar contatos e errar o relacionamento é um erro grave, cometido pelas empresas que julgam que o Lead é alguém já interessado no seu negócio.

E aqui temos a base para afirmar que o Inbound Marketing é um método revolucionário, já que ele bate muito na tecla de gerar Leads aliado ao cuidado com o estágio de relacionamento com os Leads. Só assim para entender o momento de compra de cada um e conversar com cada Lead conforme a sua Jornada de Compra. Com essa metodologia, você não vai ficar pedindo em casamento no primeiro encontro.

Em linhas gerais, ao invés do possível cliente receber uma ligação de uma empresa que ele nunca ouviu falar (também conhecido com Cold Call), ele vai conversar com uma organização que ele já teve alguma experiência, aprendeu ou ele mesmo solicitou atendimento.

Para explicar, vou ilustrar a seguinte situação: você está em casa, pronto para almoçar. No seu prato, uma lasanha, suculenta e fumegante. Você dá a primeira garfada, salivando, leva o garfo em direção à boca e, antes que você possa se deliciar com sua comida, o telefone toca.

“Oi, poderia estar falando com Fulano de Tal? Meu nome é Judite e eu queria mostrar uma oferta imperdível.”

Leads Gif

Chato, né?

As estratégias de Lead nasceram justamente para acabar com essa invasão inoportuna.

“Como assim, experiência?”

Digamos que eu seja o dono de uma empresa de autopeças e criei um material sobre como cuidar melhor do seu carro.

Se um visitante tivesse interesse nesse material e me entregasse suas informações de contato para acessá-lo – se tornando um Lead -, eu poderia enviar uma Nutrição de Leads, passando mais dicas e algum momento perguntando se ele precisa de ajuda com seu veículo. Isso seria menos invasivo e irrelevante do que ligar do nada, sem saber sequer se ele liga para manutenção do seu carro.

Além do contato, as outras informações que o Lead me deu, nas perguntas nas Landing Pages, oferecem dados para que eu personalize essa comunicação inicial, para chegar ainda mais perto das necessidades que ele pode ter com seu carro.

Por que você deveria gerar Leads

No momento em que empreendedores decidem investir todos os esforços apenas para a criação de produtos ou vendas dos serviços, estão deixando de lado um ponto chave da equação. Por que se você quiser vender para todos os Leads, não adianta você ter o produto perfeito, o potencial de mercado é de 3% da sua audiência. Observe o gráfico abaixo:

Pirâmide Leads

Como você pode perceber, apenas 3% dos seus visitantes estão prontos para comprar agora e no máximo mais 7% estão dispostos a ouvir a sua mensagem comercial, ou seja, 90% da sua audiência não está pronta para uma abordagem comercial.

Esse restante provavelmente não serão compradores, pelos seguintes motivos:

  • Não encontraram a informação que procuravam
  • Não souberam avaliar o preço do que estava sendo exposto
  • Não tinham interesse no seu produto, mas não naquele instante.
  • Estão estudando apenas, lá no começo da Jornada de Compra
  • Ou até não eram a sua Persona, personificação do público alvo.

Essa última razão é a que mais acontece.

E é por conta dela que você precisa trazer esses interessados para sua base de Leads. Com o contato registrado, você pode entender quem é a audiência (verificar se os Visitantes que estão chegando no seu site são realmente Visitantes Qualificados) e você é capaz de manter um contato contínuo, oferecendo conteúdo relevante para que o Lead, eventualmente, se aproxime do momento da compra.

E ainda, você pode detectar formas de como achar públicos semelhantes e reproduzir, ou até automatizar, sua estratégia para uma quantidade maior de visitantes, conseguindo assim, mais relacionamento que impactará em mais vendas no longo prazo.

Como gerar Leads

Agora, você já sabe que um Lead é uma pessoa, um contato que sua empresa poderá abordar. Agora, vamos falar sobre as formas que alguém pode demonstrar esse interesse na sua empresa, que serão o norte como será o relacionamento com esse Lead.

Essencialmente, o visitante passa para Lead quando troca os seus dados pessoais por uma oferta ou um conteúdo rico – eBooks, kits, podcasts, webinars, ferramentas, entre outros. Mas as possibilidades são inúmeras. O importante é que ocorra essa conversão e que as informações do Lead demonstrem quem ele é e o quanto está interessado (pronto para o momento de compra), algo que varia de nicho para nicho.

O que é Conversão?

Na concepção oficial, no dicionário do Marketes, uma conversão é quando o recipiente da mensagem de Marketing realiza a ação desejada. Em bom português, conversão é simplesmente fazer alguém responder seu call-to-action.

Abrir seu e-mail conta como conversão, se isso que está querendo como meta, sim! Clicar no link dentro do seu e-mail é uma conversão. Preencher um formulário para ter acesso a um conteúdo é uma conversão. E, é claro, comprar o produto também é uma conversão, o objetivo final.

No Marketing para consumidores, a conversão é relativamente simples. Exemplo: um cliente possível oferece dados para conseguir um cupom de desconto (aí temos uma conversão) e aí, o Lead vai até o restaurante para ganhar uma batata frita grátis, mediante a compra de um lanche com refrigerante (essa é a conversão-chave).

Já para vendas B2B, as coisas são mais longas e complexas. É preciso que ocorra uma série de pequenas conversões, mas com solidez no processo. Engajamento com envios de e-mails de nutrição, engajamento via website, interação por meio de esforços nas redes sociais, todas essas ações são necessárias para que, aos poucos, o Lead percorra a Jornada de Compra e enfim, converta sua posição de interessado para cliente de fato.

Tipos de conversão

  • Conversão direta:

É quando o visitante oferece seus dados para buscar informações sobre uma compra em si. Ações concretas como preencher dados numa página de orçamento/demonstração, apresentação do produto, acionar uma equipe de vendas por chat ou ligação, entre outras. Ele já decidiu que deseja o produto, ele oferece dados para poder efetuar a compra, por isso, é uma conversão direta.

  • Conversão indireta:

Nesse tipo, o visitante oferece dados para ofertas gratuitas, como Conteúdos Ricos, por exemplo. Ele ainda precisa ser educado sobre o que você vende, por que você faz o que faz, etc. Rastrear essas conversões é como você vai analisar o perfil de seu Lead, que tipo de conteúdo o atrai e, assim, poder formular as melhores propostas para que ele se torne um cliente.

Entendendo as mecânicas da conversão

Vamos dar uma pausa e revisar os componentes da geração de Leads até aqui:

  • Visitante: é uma pessoa que descobriu sobre seu negócio de alguma forma e está explorando seu site. Em cada um deles, você deve ter…
  • Call-to-actions (CTAs): um call-to-action (ou CTA) é uma imagem, botão ou mensagem que convida o visitante a fazer algo. Essa ação leva o visitante para uma página específica, chamada…
  • Landing Page: aqui é o local onde o visitante “aterrissa”, visando um objetivo. Embora uma Landing Page seja versátil e sirva para muitas coisas, o uso mais comum dela é para capturar Leads, por meio do…
  • Formulário: os formulários geralmente estão hospedados nas Landing Pages – embora eles possam estar independentes em outras partes de seu site. Eles consistem em uma série de campos, onde o visitante deve informar dados em troca da…
  • Oferta: é para isso que ele veio até aqui, pela oferta que você fez. O que você deve ter em mente é que, independente do que você oferecer, ela deve oferecer valor para o visitante que você procura. As informações que ele coloca não são doadas, são trocadas por conteúdos ricos.

 

 

“Então é só comprar uma lista de Leads e…”

Sem Leads, sem vendas. É o que falamos anteriormente. Mas não é por isso que você deve ser apressado. A tentação de comprar uma lista de contatos é grande, ao invés de gerá-los organicamente. É rápido, simples, leva menos esforço, apesar de ser mais caro. Então, por que não comprar Leads?

Primeiramente, Leads comprados não conhecem sua empresa. Eles optaram por receber algo de outra organização, não a sua. Portanto, suas mensagens são indesejadas e invasivas (lembra da lasanha, lá em cima?).

Se o Lead não sabe quem você é, nunca esteve no seu site, não indicou nenhum interesse nos seus materiais, produtos ou serviços, qualquer contato que você faça é sinônimo de incômodo. Simples assim.

“Ah, mas algum deles pode querer”, você diz.

Sim, mas pode custar a reputação de seu IP. Eu explico.

E-mails indesejados costumam acabar sinalizados como SPAM. Isso treina a caixa de entrada para que, sempre que e-mails desse endereço chegarem, serão considerados lixo. Se muita gente considera seus e-mails como lixo, você pode entrar numa “lista negra”.

E então, quando mandar mensagens para quem realmente quer recebê-las, os provedores de e-mail não vão deixar suas mensagens chegarem ao destino.

Pronto, você acaba de perder a capacidade de uma ferramenta importantíssima. E acredite, sair da “lista negra” é bem difícil depois que se entra.

Por isso, é sempre melhor gerar Leads organicamente, mesmo que isso leve um certo tempo.

Classificação de Leads

Todo visitante que converte se torna um Lead. Mas cabe a você definir, baseado nas informações que você recolheu, o valor dele para sua estratégia. Esse Lead deve receber mais informações? Ele quer seguir pelo Funil de Vendas?

Se você não souber exatamente quem é seu Lead, você pode estar gastando recursos para pessoas interessadas, mas talvez não o suficiente como outras. É por isso que existe a classificação dos Leads. Vejamos quais são:

Lead Qualificado

Um Lead Qualificado é de um valor um pouco mais elevado do que um Lead simples. Ele é qualificado no momento que faz alguma ação de conversão que o deixa mais próximo da venda – mesmo que as estratégias de Marketing não o conquistaram (ainda).

Por exemplo, para a Conexorama é qualificado o Lead que já está investindo em Inbound. Seja, com um software de automação ou fazendo o Marketing de Conteúdo (preferencialmente os dois). Isso quer dizer que ele já entendeu a necessidade do Inbound. Pode não ser a nossa Persona, ainda não está necessariamente apaixonado pelo nosso Marketing e não solicitou atendimento. Mas já é qualificado, pois cumprir esses pontos já ajuda no nosso processo de vendas.

E o Lead Qualificado vai de cada empresa, de cada processo de vendas. De todos os estágios, vai justamente do que você precisa para o seu processo de vendas.

MQL: Marketing Qualified Leads

MQLs são aqueles Leads Qualificados em que você detectou que ele é a sua Persona e está engajado e interessado no seu Marketing. Nesse ponto, eles são enviados para a equipe de vendas, que também vai trabalhar para que esse Lead seja atendido efetivamente, em uma abordagem menos comercial, mas já bem humana (telefone).

Não quer dizer que MQLs vão exercer o poder de compra ainda, mas é separando o joio do trigo que a equipe de vendas pode focar em quem já completou certos requisitos. Além de que, se ele está “apaixonado” pelo seu Marketing, você pode ser pró-ativo na abordagem.

SQL: Sales Qualified Leads

Com o tempo e cuidado, Leads pedem por atendimento e se tornam SQLs. É aqui que o cliente em potencial quer entrar em contato para cotar preços, testar produtos e, enfim, comprar o produto. Novamente, os critérios para saber se o Lead é Qualificado o suficiente para ser um SQL variam – afinal, sempre existe a possibilidade de Leads pedirem por atendimento mas não estarem necessariamente a Persona foco do seu processo de vendas. Cabe a você entender esse processo dentro de seu negócio.

É importante saber quem é quem na hora de organizar seus esforços. Nem todo Lead vai seguir em frente no processo. Você não deve vai sair ligando para todos, seria custoso demais para você e sua equipe, além de queimar o relacionamento antes dele começar. O Marketing é o sifão que vai segurar as pedras preciosas que realmente você deve lapidar, polindo um Lead até que ele seja cliente.

O que falamos de Lead até aqui é a ponta do iceberg, mas já dá uma perspectiva geral de como tratá-los. Você vai definir muitos parâmetros de forma personalizada, mas em geral, é isso que você deve ter em mente quando observar seus Leads.

Fonte: Conexorama

Sua equipe trabalha das 9h às 18h? Então você está ultrapassado

São Paulo – Para a maioria das pessoas, trabalhar numa empresa ainda é sinônimo de estar no escritório no horário comercial – e pegar aquele trânsito para ir e voltar para casa. Porém, alguns negócios já perceberam que, num mundo com tanta tecnologia, não faz mais sentido obrigar seus funcionários a estarem no ambiente de trabalho sempre no mesmo horário.

Nessas empresas, os funcionários muitas vezes fazem horários alternativos, ou mesmo trabalham alguns dias ou horas de forma remota (em casa ou qualquer outro lugar). E elas garantem: permitir mais flexibilidade aumenta os lucros e o engajamento da equipe.

O tema foi discutido num webinar (seminário virtual) promovido pelo Gympass, em que a diretoria de Recursos Humanos da PwC, Erika Braga, falou sobre a política de flexibilidade da companhia. O Gympass é uma plataforma que permite ao usuário ter acesso a várias academias credenciadas e que oferece o modelo Gympass Corporate, voltado para empresas que queiram investir na qualidade de vida de seus funcionários.

Exame.com acompanhou o webinar e depois conversou com alguns negócios sobre o tema.

Controle X Confiança

“Percebemos que esse é um caminho sem volta. Se você não começar a pensar de forma diferente sobre isso, vai ficar para trás em termos de organização”, afirmou Erika na conversa virtual.

Na PwC, uma consultoria presente em 157 países, existem algumas possibilidades de jornada de trabalho flexíveis, dentre elas horários alternativos (entrar algumas horas mais cedo ou mais tarde, por exemplo), home-office em dias esporádicos e a possibilidade de fazer um horário de almoço maior ou menor. Pela produtividade e pela saúde: Trabalhar demais pode fazer tão mal quanto fumar 

Questionada sobre como a empresa controla o trabalho do funcionário nesses modelos, Erika ressaltou que a empresa não controla e decidiu “trocar o controle pela confiança”.

“Temos que ter uma relação de confiança com nossos profissionais, nossos talentos. Temos que ter qualidade, entrega, resultado. Se a pessoa trabalhou das 10h às 15h naquele dia e entregou o que estava combinado, tudo ok”, afirmou durante o webinar.

Mentalidade Netflix

Para Marcelo Sartori, diretor de Recursos Humanos do Gympass, a flexibilidade no trabalho é uma tendência que segue a lógica da “escolha do indivíduo”.

“Temos exemplos como a Netflix, em que a pessoa assiste a um programa na hora que quiser, onde quiser. No modelo da TV tradicional, a pessoa tem que ligar naquela hora específica se quiser assistir o jornal ou a novela. Agora essa lógica está se invertendo, quem decide é o indivíduo. O mundo está caminhando para isso e as empresas não podem ficar para trás”, afirma.

Sartori ressalta que o próprio Gympass funciona dessa forma, permitindo que o usuário decida onde, quando e o que fazer na academia.

Sem culpa

Engana-se quem pensa que um modelo flexível como esse só pode funcionar em grandes companhias como a PwC. Empresas menores também podem ter um esquema de trabalho menos rígido, modelo que inclusive vai ao encontro do que acontece em locais que prezam pela inovação, como o Vale do Silício.

“Estamos no mercado há cinco anos e desde o início tivemos essa mentalidade do Vale do Silício. Aqui nós valorizamos a presença no escritório, mas temos a possibilidade de trabalhar de casa e fazemos horários alternativos. Ás vezes a pessoa precisa resolver um problema pessoal e não se sente culpada por isso”, afirma Bruno Martin do Ebanx (plataforma de pagamentos online).

Segundo Sartori, do Gympass, dentre os benefícios da flexibilidade está o aumento na produtividade. “Quando há muita rigidez de horários, muitas vezes o colaborador está lá só de corpo físico, esperando dar 18h para ir embora. Quando você permite mais flexibilidade, também transfere mais responsabilidade para o funcionário”, afirma.

Martin, do Ebanx, concorda e conta que na sua empresa o principal benefício de ter uma proposta mais flexível está no ânimo das pessoas em trabalhar. “Aqui a gente não entra numa empresa em que está todo mundo desgastado, cansado. As pessoas vêm com muita vontade para o trabalho”, conta.

A avaliação é semelhante à de Erika Braga da PwC. “Investir em flexibilidade reduziu nosso turn over [rotatividade de funcionários], então gastamos menos com recrutamento, além de termos menos faltas e ganharmos nessa questão do engajamento”, disse no webinar.

A briga na Liq, antiga Contax, só piora

Ouvir reclamações é o dia a dia das empresas de call center. Seus atendentes estão lá para escutar os problemas dos clientes de diferentes empresas e — ainda que isso não aconteça sempre — resolvê-los. Mas a Liq, novo nome da Contax e uma das maiores companhias desse setor, passou os últimos meses escutando outro tipo de queixa: de um grupo de acionistas minoritáriosinconformado com os rumos da empresa. Eles questionam a remuneração dos executivos, a reestruturação da dívida, a venda de participações. E resolveram partir para a briga. Desde fevereiro, já obtiveram uma liminar para impedir a emissão de títulos de dívida da companhia, conseguiram que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abrisse um processo para analisar a remuneração da diretoria e pediram até a abertura de um inquérito policial. O comando da Liq diz que as reclamações não têm fundamento, e outros acionistas minoritários apoiam a empresa — o que deu origem a uma disputa que pode piorar a já difícil situação financeira da Liq. 

Os questionamentos dos acionistas minoritários começaram por causa da remuneração aprovada para os quatro diretores estatutários, incluindo o presidente, da Liq em 2017. O valor ficou em 18,5 milhões de reais entre salário e bônus — cifra pouco menor do que o valor de mercado da companhia, de 19 milhões de reais no fim de março. A gestora de ativos Bams, que detém 5% do capital da Liq, e a administradora de bens Hipca, que é procuradora de acionistas detém menos de 1%, pediram a instauração de um processo na CVM para analisar os pagamentos. “Não entendemos os critérios. Como os executivos podem ter uma remuneração tão alta em meio a uma piora da companhia?”, questiona Fabio Camata, sócio da Hipca. Depois de liderar, com folga, o mercado de call center no país, a Liq entrou em declínio. Deu prejuízo nos últimos três anos, o faturamento caiu pela metade desde 2014, para 1,7 bilhão de reais, e a dívida aumentou. No auge, chegou a valer quase 2 bilhões de reais na bolsa.

A empresa diz que a remuneração é necessária para conseguir bons profissionais para coordenar a retomada dos negócios. Desde 2016, a Liq vem contratando executivos da concorrente Atento. É o caso do próprio presidente, Nelson Armbrust, que foi presidente da Atento no Brasil e assumiu a Liq em março de 2016. “O mais importante é que a remuneração foi aprovada em assembleia de acionistas. Então entendemos que é um valor adequado e que os acionistas se sentem confortáveis em pagar”, diz Armbrust. A companhia informa ainda que o valor de 18,5 milhões de reais foi a quantia máxima para a remuneração aprovada em assembleia, mas o valor pago foi menor, de 14,7 milhões de reais, o que corresponde a uma média de 3,7 milhões de reais para cada diretor (os valores individuais não foram divulgados). Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa mostra que a média de remuneração anual de diretores de companhias listadas na bolsa brasileira é de 2,2 milhões de reais. “Não existe uma prática no mercado a ser seguida, mas é importante que haja reavaliação da remuneração quando o momento financeiro não é favorável”, diz Heloisa Be-dicks, superintendente-geral do instituto.                                                      

Em outro capítulo das desavenças, Bams e Hipca questionam a venda, em fevereiro, da participação de 8,4% que o grupo Jereissati tinha no capital da Liq. O comprador foi a Parthica Participações, empresa que pertence ao advogado Fabio Carvalho, vice-presidente do conselho da Liq. Carvalho é conhecido por comprar ações de empresas em dificuldades. Ele é dono de 49,9% da varejista carioca Casa & Vídeo, que ajudou a tirar do buraco, e controlador de outra varejista carioca, a Leader, que está em recuperação extrajudicial. Os acionistas minoritários alegam que a Parthica não era uma empresa constituída no Brasil quando comprou a participação da Jereissati. A Parthica, que é subsidiária de uma companhia americana, a Parthica Holdings, informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que já tinha realizado todos os trâmites para estabelecer sua presença no país e aguardava apenas a confirmação da Junta Comercial quando a transação com a Jereissati foi anunciada. A Hipca entrou com um pedido de instauração de inquérito na Polícia Federal, pedindo uma investigação sobre a Parthica e sobre a assembleia que aprovou a remuneração da diretoria.

Nelson Ambrust: cortes de custos para tentar melhorar o resultado | Ana Paula Paiva/Valor/Folhapress

A última disputa diz respeito a duas emissões de debêntures feitas pela Liq em março, as quais totalizaram 1,04 bilhão de reais. Cerca de 630 milhões podem ser convertidos em ações. Para a Bams e a Hipca, a operação tem como objetivo ampliar a participação dos maiores acionistas na empresa — além da Parthica, a construtora Andrade Gutierrez tem 8,4% do capital da companhia por meio da Telis Participações — e diluir os investidores minoritários (a Liq tem o capital pulverizado na bolsa). As emissões chegaram a ser suspensas por uma liminar concedida pela 4a Vara Cível de Jundiaí, no interior de São Paulo, mas a decisão foi revertida poucos dias depois. “Nós demos um período de preferência para que todos os acionistas que tivessem interesse pu-dessem aderir à oferta”, diz Armbrust. Os acionistas minoritários afirmam que não conseguiriam acompanhar a operação por causa do capital exigido. “É uma forma de vender a empresa fora da bolsa e impedir que os minoritários tenham voz”, diz Armando Mesquita, advogado da Bams. A posição, no entanto, está longe de ser unânime. “Nós seremos diluídos, mas a empresa vai conseguir eliminar boa parte da dívida. A Liq estava para quebrar e os diretores propuseram um plano para impedir isso”, diz Fabio Salles, que faz parte de um grupo de acionistas minoritários que apoiam as decisões da companhia.

As desavenças acontecem num momento delicado para a Liq. A emissão de debêntures era a última etapa de uma difícil reestruturação iniciada em 2016. A empresa conseguiu ampliar o prazo de pagamento de suas dívidas. Com isso, o total a ser quitado neste e nos próximos três anos foi reduzido de 1,2 bilhão de reais para 205 milhões de reais. A maior parte começará a ser paga em 2024. Além disso, a Liq demitiu 11 000 funcionários (hoje tem 45 000) e uniu suas operações às da empresa de marketing promocional Ability, que pertencia à Liq desde 2010 mas funcionava de maneira separada. Como resultado, os custos caíram 18 milhões de reais no ano passado. Para Armbrust, parte dos problemas da companhia se deve à recessão. Mas ele admite que há o que melhorar. Um ponto que precisa mudar, segundo ele, é a dependência da empresa de telefonia Oi, que está em recuperação judicial e responde por 52,5% da receita bruta da Liq. Os demais clientes com grande participação são os bancos Itaú e Santander e a América Móvil, dona da companhia telefônica Claro. “Estamos fazendo um esforço para conquistar clientes em outros segmentos e depender menos dos setores financeiros e de telefonia”, diz.

O problema é que a Liq precisa ir atrás de clientes num momento em que as empresas não estão mais tão dispostas como no passado a contratar serviços de call center. A péssima imagem que esse serviço passou a ter, em razão da falta de preparo de alguns atendentes, levou algumas companhias a reativar os próprios departamentos de atendimento ao cliente, especialmente o cliente mais vip. Além disso, as novas tecnologias permitiram a criação de centrais informatizadas, que custam menos e pressionaram para baixo os preços cobrados pelas empresas terceirizadas. Para se diferenciar, essas empresas vêm investindo na melhoria dos serviços, o que tem se mostrado difícil e custoso. A Atento viu seu faturamento cair de 3,9 bilhões para 3,1 bilhões de reais e o lucro operacional diminuir 86% entre 2014 e 2017. A situação da Liq, porém, é bem mais crítica — e dificilmente será resolvida sem uma trégua entre seus acionistas.

Fonte: Exame

5 cuidados para que uma marca não seja odiada nas redes sociais

A era da internet das coisas nos permite experiências que nem se imaginava há 20 anos. A tecnologia torna as informações acessíveis e possibilita se comunicar com outras pessoas a qualquer hora, de forma cada vez mais instantânea. Mas nem tudo são ‘flores’ no ambiente online!

Com a ideia de unir tudo e todos, as redes sociais trouxeram à tona o perfil do ‘hater’ – aquela pessoa conhecida por não aceitar opiniões divergentes, e que chega a atacar internautas por isso, até mesmo figuras populares ou celebridades.

Nos últimos anos, os ‘haters’ vêm aumentando nas páginas de notícias e redes sociais, proporcionalmente ao crescimento do número de internautas.

Porém, para Kim Archetti, especialista em redes sociais e vídeos virais, alguns empreendedores e donos de empresas também estão se tornando ‘haters’ – mas deles mesmos – quando o assunto é divulgar sua marca e alavancar os negócios nas redes sociais.

Para Archetti as empresas já estão mais cientes de que as redes sociais são ferramentas indispensáveis para manter o negócio em evidência, mas alguns gestores ainda “perdem a mão ao buscar manter a página constantemente atualizada com novos conteúdos e interagir o tempo todo com o consumidor. Ao invés de oferecerem conteúdos relevantes para os clientes e se tornarem protagonistas no mercado, acabam sendo ‘haters’ e alimentando o ódio de seus seguidores nas redes sociais”, avalia.

Para o especialista, um dos grandes erros cometidos por gestores das empresas é usarem seus perfis pessoais para divulgar iniciativas da empresa, ao mesmo tempo em que comentam temas de interesse pessoal – que são assuntos muitas vezes polêmicos, manchando a própria imagem atrelada ao negócio, e tornando-se seus ‘próprios haters’ sem perceber.

“É preciso cuidado na hora de usar um mesmo perfil para trabalhar a imagem pessoal e profissional, uma vez que, entre seus amigos, podem estar possíveis clientes, fornecedores e parceiros. Você pode perder grandes oportunidades ao agir por impulso, comentando tópicos somente de seu interesse”.

Confira cinco cuidados essenciais para deixar a marca em evidência e não se tornar um ‘hater’ de forma espontânea:

1. Pense antes de marcar todos os amigos em posts

Quando um vídeo ou um novo post relacionado ao seu negócio entra no ar, é comum querer divulgar ao máximo a novidade compartilhando a postagem com outras pessoas nas redes. Porém, o ideal é marcar somente aqueles que sejam mais próximos de você, e de preferência que saibam do que se trata aquele projeto.

A dica é: “Nunca marque todos os amigos aleatoriamente, pois nem sempre você tem afinidade ou proximidade com todos. Esse é o primeiro passo para ser odiado nas redes, pois mesmo que o conteúdo seja interessante, nem todas as pessoas irão parar para ler ou assistir, somente se for algo que possa gerar valor na vida dela”, pontua.

O especialista explica: “As pessoas costumam se interessar mais por conteúdos que agreguem valor a elas mesmas do que pelo serviço ou produto em si. Por isso, os empreendedores precisam tomar cuidado quando a intenção é gerar conteúdo de interesse comum, que gerem algum tipo de valor agregado a ele. Caso contrário, ele poderá se tornar um ‘hater’ e não um protagonista do seu mercado”.

2. Não inclua pessoas em grupos sem permissão

Assim como sair marcando todo mundo em seu conteúdo nas redes sociais, adicionar as pessoas em grupos no Facebook e Whatsapp que você criou, sem a permissão delas, também não é uma boa ideia. Ainda que você acredite que aquela pessoa possa se interessar pelo que será falado em um grupo, o melhor caminho é sondar de forma privada se ela tem mesmo interesse em fazer parte dele.

Kim explica: “O melhor a fazer é engajar e convidar as pessoas para fazer parte daquela lista ou do grupo, convidando-as individualmente. Dará um pouco mais de trabalho, mas com certeza será melhor do que criar grupos fakes de spam no Facebook e Whatsapp. Estamos falando das duas redes sociais mais potentes para divulgar e viralizar conteúdos do mundo, que unem e desunem de forma extraordinária”.

3. Evite adicionar todos os contatos na lista de transmissão

Adicionar todo mundo na sua lista de transmissão e passar a enviar imagens e mensagens de cunho comercial para vender algo para as pessoas também é muito comum, e fará com que as pessoas passem a te odiar.

“Em todos os grupos de amigos, familiares e principalmente de vendas, tem aquela pessoa que você sabe que irá te enviar o mesmo modelo de mensagem. Imagine o que as pessoas irão pensar quando você fizer o mesmo com sua lista de transmissão. Não é porque você supôs que alguém tem interesse no seu conteúdo que você tem a permissão de adicioná-la”, comenta o especialista.

Por mais que para convidar alguém para participar do seu canal não precise permissão, é muito chato você fazer isso sem saber se o que você tem para oferecer é de fato interessante.

“Sabe aquele velho ditado de que ‘menos é mais’? Pode virar frase de cabeceira quando o assunto é marketing viral, é preciso que seja criada uma estratégia para que isso aconteça. As possibilidades são infinitas, mas tudo precisa ser bem planejado e alinhado”, recomenda Archetti.

4. Reflita antes de compartilhar temas polêmicos

Comentar notícias relevantes da atualidade pode ser positivo para a imagem da marca, mas compartilhar tragédias, assuntos negativos ou opiniões sobre temas polêmicos – como política e futebol – é o melhor caminho para ser odiado na internet.

“Esse não é a melhor estratégia para geração de conteúdo nas redes, deve-se focar em assuntos que possam gerar uma reflexão ou transformação, mas não é recomendado dar destaque a um temas ‘espinhosos’ para gerar discussão. Para ser protagonista em seu mercado e nas redes sociais, a marca deve se voltar a apoiar ao que interessa e auxilia a comunidade e a sociedade, que atua junta e unida”, diz.

5. Deixe a grosseira de lado ao responder comentários

Não faça com os outros – não importa quem – aquilo que você não quer que seja feito com você. Criticar posts alheios – de comunidades, outras empresas ou pessoas – ou rebater críticas em seus posts de forma grosseira é altamente prejudicial.

“Esse tipo de postura não agrega valor à marca e pode inclusive, além de denegrir a imagem, criar uma crise de imagem nas redes sociais”, alerta Archetti.

Vale lembrar que o mundo é pequeno dentro das redes sociais, e que elas incluem os mais variados perfis de consumidores e pessoas. Mais de 2,46 bilhões usam as redes sociais no mundo todo, por isso, é preciso ter cuidado redobrado com tudo que é compartilhado e em como é compartilhado.

“Não poste sobre um determinado assunto sem ter certeza do que está comentando, e nunca crie situações de ódio. É muito melhor buscar construir uma base de seguidores que sejam engajados e fiéis à marca do que criar polêmica para chamar a atenção mas, ao mesmo tempo, conquistar inimizades e muitas vezes manchar sua imagem. É importante buscar criar conteúdos que viralizarem, mas da forma correta, e sempre com respeito”, finaliza. Advogados de marca: A WorldSense te ensina como conquistar os seus com branding Patrocinado 

Este conteúdo foi originalmente publicado no site da AdNews.